sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Patriotismo Sim. Nacionalismo Não.


"Naturalmente, uma pessoa amará sua própria família e os parentes com quem cresceu, acima de tudo, e, em segundo lugar, o país todo, o povo ao qual pertence.

Uma pessoa é ligada a esse povo tanto pelas obrigações civis e estatais quanto pela cultura e costumes.


Uma pessoa está presa ao seu povo, à sua terra natal, e os ama.


Esse amor pela terra natal é aquele patriotismo cristão contra o qual os cosmopolitas tão fortemente lutam.

O patriotismo cristão é, naturalmente, contrário àqueles extremos e erros nos quais "super-patriotas" caem.

Um patriota cristão, enquanto ama sua nação, não fecha seus olhos às suas inadequações, mas sobriamente olha para suas propriedades e características.

Ele nunca concordará com aqueles "patriotas" que são inclinados a elevar e justificar tudo o que é nativo (até os vícios e inadequações nacionais).

Tais "patriotas" não percebem que isso absolutamente não é patriotismo, mas orgulho nacional inflado -- aquele mesmo pecado contra o qual o cristianismo luta tão fortemente.

Não, um verdadeiro patriota não fecha os olhos aos pecados e doenças do seu povo; ele os vê, se condói por eles, luta com eles e se arrepende perante Deus e os outros povos por si mesmo e sua nação.

Além disso, o patriotismo cristão é completamente contra o ódio por outros povos.

Se eu amo meu próprio povo, então seguramente devo também amar os chineses, os turcos ou qualquer outro povo. Não amá-los seria não-cristão.

Deus conceda a eles bem-estar e todo sucesso justo."

- Metropolita Filareto de Nova York